O seu maior medo é ...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Imperativo categórico - Kant


O Imperativo Categórico


Existe... só um imperativo categórico, que é este: Aja apenas segundo a máxima que você gostaria de ver transformada em lei universal."
Immanuel Kant, A Metafísica da Moral (1797)
Em termos simples, eis o que o grande filósofo alemão Immanuel Kant chamou de imperativo categórico: você deve agir sempre baseado naqueles princípios que desejaria ver aplicados universalmente.

Por que "imperativo categórico"?Imperativo, porque é um dever moral.Categórico, porque atinge a todos, sem exceção.
Ao introduzir a ética em sua obra filosófica, Kant fez surgir uma nova versão da antiga Regra de Ouro, aquela regra ditada pelos grandes Mestres da humanidade: "Faça para os outros o que você gostaria que fizessem a você."
Kant ampliou a regra para algo assim: "Faça para os outros o que gostaria que todos fizessem para todos."
Com isso, Kant queria evitar o problema das diferentes idéias que cada pessoa tem sobre o que gostaria que se fizesse a elas. Queria enfrentar o "relativismo moral", essa moralidade circunstancial tão generalizada hoje em dia: a noção de que o que é certo depende da situação ou do contexto.
Ele não concordava com a doutrina do utilitarismo, ou seja, a de que "os fins justificam os meios". Como podemos nortear nossas ações com base nos resultados, se até mesmo os planos mais bem traçados podem ser desvirtuados? O resultado do que fazemos, muitas vezes, não é absolutamente o que pretendíamos, portanto é um desvirtuamento moral basear nossos julgamentos nos resultados.
Então, como agir com segurança? Segundo Kant, se quisermos ser objetivos, temos que agir, não segundo os fins, mas segundo princípios universais. Princípios universais e não regras circunstanciais.

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Linha do tempo da filosofia


LINHA DO TEMPO: Como as biografias a serem postadas não seguirão, necessariamente, uma linha cronológica, tomei a liberdade de fazer essa pequena relação dos filósofos e alguns eventos importantes para a filosofia. Há, de forma bem sucinta, após o nome do filósofo a linha de pensamento a qual os pensadores são identificados, isso, principalmente aos primeiros filósofos, em virtude de pouco de suas obras terem sobrevivido ao tempo. O que for relacionado à filosofia brasileira está indicado com o nome BRASIL após o ano do evento. Esta relação estará sendo atualizada sempre com novos dados, afinal a filosofia é viva. 625 a.C.: Nasce TALES de Mileto.



quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sociologia - Documentário Pro dia nascer feliz



"Pro Dia Nascer Feliz" nos defronta com nosso futuro


Por Fernando Meirelles* - Especial para a Folha
07 de February de 2007
A universalização do ensino no Brasil fica muito bem nas estatísticas: 97% das crianças freqüentam escolas. Mas, ao assistir "Pro Dia Nascer Feliz", dirigido por João Jardim, em cartaz desde a última sexta, a certeza que fica é que o acesso à escola não significa muito mais além do acesso em si
Escolas destruídas, professores sem capacitação, alunos desmotivados são o resultado de uma opção de ensino que resolveu ser abrangente, pagando o preço de nivelar por baixo.
É sobre isso esse brilhante filme -sobre escolas que fingem ensinar alunos que fingem aprender. É também um filme sobre a viabilidade do nosso país e deixa claro que ela depende muito menos de PACs do que de um investimento sólido e prioritário em educação. Grande novidade.
Um estudo do próprio Ministério da Educação concluiu que o investimento de 4,3% do PIB é insuficiente para resolver este problema secular. Segundo o mesmo estudo, seriam necessários 8% do PIB para tal. Não bastasse isso, o foco do investimento em educação no Brasil privilegia a elite, ao investir pesadamente no ensino superior. Enquanto o Prouni serve de bandeira eleitoral, o Fundep mal saiu do papel.
Mas o filme de João Jardim não segue por esta trilha. Conversando com alunos, professoras e diretoras sobre o dia-a-dia de escolas em lugares tão distantes quanto Manari, no sertão de Pernambuco, ou Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e sem nunca ser panfletário ou óbvio, o filme encontra um viés próprio para nos colocar frente a frente com o nosso futuro.
Numa das seqüências mais dramáticas, assistimos a uma reunião de conselho onde professores decidem se devem ou não aprovar um determinado aluno, sabidamente sem as qualificações para passar de ano. Se o fizerem, certamente prejudicarão a futura turma da qual ele faria parte. Por outro lado, se reprovado, o aluno abandonará a escola e, por já estar com um pé no crime, certamente fará sua opção definitiva. Como resolver tal dilema? Sinuca de bico.
Numa outra seqüência, uma diretora diz que é difícil administrar uma escola onde os professores, assim como deputados, encaram seu número máximo de faltas permitidas por lei como um direito. Os alunos reclamam que, com estas faltas, fica impossível aprender. A câmera de João vai até uma professora faltosa que confessa que, às vezes, fica em casa por não ter condições psicológicas de ser agredida sistematicamente. Sinuca de bico outra vez.
Equilíbrio do impasse
Seria muito mais simples se os culpados fossem apontados e condenados, como faz Michael Moore, mas João, que também é o montador do filme (aliás foi pela montagem que ele chegou à direção), não toma nenhum partido. E é justamente o equilíbrio do impasse que nos tira o fôlego.
O contraponto desta situação está numa seqüência rodada no Colégio Santa Cruz, escola particular de elite em São Paulo. Os alunos ali têm o tal privilégio de saltar do drama (da sobrevivência) para a tragédia (da existência humana), como diria Bertrand Russel.
Apesar da coincidência de situações com alunos de escolas da periferia, estão amparados, num ambiente propício ao seu pleno desenvolvimento.
Fica claro que serão estes os alunos que ocuparão as melhores universidades do país, em geral públicas, e revela-se que, perversamente, o sistema de ensino que deveria promover a inclusão social acaba sendo um perpetuador das diferenças.
Não me lembro de outro documentário com tamanha capacidade de nos fazer refletir sobre nosso futuro e ainda por cima emocionar como poucos filmes de ficção são capazes.
Achei que eu pudesse estar meio frágil no dia em que assisti a "Pro Dia Nascer Feliz", mas depois constatei que não fui o único a pagar o mico de derrubar lágrimas no cinema.
Em meio a questões sobre ensino, o filme ainda consegue mergulhar no universo dos adolescentes, com toda a sua carga de incertezas e esperanças diante do mundo adulto no qual estão entrando. Como uma lâmina precisa, o filme corta a alma.
--------------------------------------------------------------------------------FERNANDO MEIRELLES , 51, é cineasta. Diretor de "Cidade de Deus" (2002) e "O Jardineiro Fiel" (2005), que juntos tiveram oito indicações ao Oscar, ele filmará neste ano "Ensaio Sobre a Cegueira", a partir da obra de José Saramago.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sociologia - A história das coisas


O trabalho, o dinheiro e a compra são inerentes às atividades econômicas e, até determinado ponto, também interferem na sociabilidade e na afetividade. No entanto, o trabalho alienante e exploratório, o dinheiro sujo e o consumismo são a origem da destruição da Terra. Entenda os processo, desde a coleta da matéria-prima até o consumidor final. Veja os impactos desse consumismo perante ao planeta terra.Você já se perguntou de onde vêm e para onde vão as coisas que consumimos? Até quando vai existir matéria-prima?O documentário A História das Coisas esclarece bem a situação.


Veja A história das coisas são só 20 minutos que valerão para toda a vida.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O verdadeiro nome das coisas




A linguagem, as coisas e seus nomes
Eduardo Galeano



Na era vitoriana era proibido fazer menção às calças na presença de uma senhorita. Hoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opinião pública:O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado;O imperialismo se chama globalização;As vítimas do imperialismo se chamam países em via de desenvolvimento, que é como chamar de meninos aos anões;O oportunismo se chama pragmatismo;A traição se chama realismo;Os pobres se chamam carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos;A expulsão dos meninos pobres do sistema educativo é conhecida pelo nome de deserção escolar;O direito do patrão de despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral;A linguagem oficial reconhece os direitos das mulheres entre os direitos das minorias, como se a metade masculina da humanidade fosse a maioria;
em lugar de ditadura militar, se diz processo.As torturas são chamadas de constrangimentos ilegais ou também pressões físicas e psicológicas;Quando os ladrões são de boa família, não são ladrões, são cleoptomaníacos;O saque dos fundos públicos pelos políticos corruptos atende ao nome deenriquecimento ilícito;Chamam-se acidentes os crimes cometidos pelos motoristas de automóveis;Em vez de cego, se diz deficiente visual;Um negro é um homem de cor;Onde se diz longa e penosa enfermidade, deve-se ler câncer ou AIDS;Mal súbito significa infarto;Nunca se diz morte, mas desaparecimento físico;Tampouco são mortos os seres humanos aniquilados nas operações militares: os mortos em batalha são baixas e os civis, que nada têm a ver com o peixe e sempre pagam o pato, danos colaterais;Em 1995, quando das explosões nucleares da França no Pacífico Sul, o embaixador francês na Nova Zelândia declarou: “Não gosto da palavra bomba. Não são bombas. São artefatos que explodem”;Chama-se Conviver alguns dos bandos assassinos da Colômbia, que agem sob proteção militar;Dignidade era o nome de um dos campos de concentração da ditadura chilena e Liberdade o maior presídio da ditadura uruguaia;Chama-se Paz e Justiça o grupo militar que, em 1997, matou pelas costas quarenta e cinco camponeses, quase todos mulheres e crianças, que rezavam numa igreja do povoado de Acteal, em Chiapas.(Do livro De pernas pro ar, editora L&PM)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

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